sexta-feira, 14 de setembro de 2012

imagine #Diary of a lover cap20//21 & 22



                                                                                     
                              
                                                                                                                     Você já esteve tão perdido?
                                                           Conhecia o caminho e mesmo assim se perdeu?-lost, Katy Perry



Eu te amo,eu te amo....depois disso, mas nada...
Barulhos diferentes,não eram de gritos de garotos e garotas correndo pra lá e pra cá,muito menos de rodinhas de skates rolando no chão,muito menos de pessoas caindo dos skates.
Esses barulhos eram de aparelhos hospitalares e passos,e muito passos. Conforme meu olhos piscavam,mas não se abriam ao todo por causa da claridade daquela sala, mais minha audição ia se apurando,e os barulhos soavam bem estridentes nos meus ouvidinhos.
assim que consegui abrir os olhos,vi a imagem de uma enfermeira me observando,com uma prancheta nas mãos. isso já era fato,mas naquele momento,não estava entendendo nada.
no meu rosto tinhas várias gazes. a minha bochecha estava doendo pouco,mas o que doía mais era todo o meu corpo. meu olhar ainda bem perdido pro nada,observava vago a mulher no quarto, vestida de branco,que imediatamente,pega uma cadeira,e senta ao meu lado dizendo
-boa tarde mocinha,meu nome é Beth,sou sua enfermeira. vc é a paciente (seu nome) que ocupou este quarto em uma tarde á dois dias atrás. agora tente se lembrar,o que aconteceu,pra eu ver se ouve alguma sequela ou qualquer modificação no seu cérebro.
ela iniciou com um tom bem meigo,e terminou bem séria.
naquela hora,tudo era novidade pra mim. o ambiente que eu estava,e o porque. não conseguia falar direito,e minha vós saia meio rouca,eu tentava fala,comecei a ficar nervosa,por não está conseguindo,até que ela me acalmou dizendo:
- primeiro,deixa eu contar o que aconteceu com você enquanto esteve adormecida. bem,você esteve deitada por dois dias,mas não precisou de aparelhos respiratórios. a senhorita chegou bem debilitada. eu sei o que aconteceu com você,mas preciso que você me diga toda a história,pra atualizar sua mente. pra isso, precisa manter a calma,pois sua voz está assim por que você ficou sem falar por horas,entende?
concordei,e logo em seguida suspirei. então,tentei novamente falar,mas primeiro fazendo testes.
eu-b..boa t.tar..de.
um simples boa tarde virou uma missão impossível pra mim,mas saiu,era o que interessava. 
-boa tarde,agora diga, ''meu nome é...''
eu-mm...mm...eu nome é...
-isso,viu como está conseguindo? agora,diga seu nome,todo!
com um pouco de fraqueza para atrapalhar,mas a dificuldade ao falar,falei meu,baixo e calmamente,mas consegui falar meu nome todo. fiquei tão feliz,logo abriu um sorriso na minha face.
-ótimo. agora vou chamar o doutor Edward para lhe analisar melhor,ok? tchau (seunome),e continue treinando.
pelo menos o ''tchau'' saiu corretamente sem interrupções na fala.
enquanto esperava pelo tal doutor Edward, tentei me sentar,mas não consegui,minha barriga estava enfaixada, e desde da barriga até as costas,sentia muita dor. tinhas horas que fechava meus olhos de tanta agonia que estava sentindo. ao ficar só,refleti sobre o que tinha acontecido comigo,logo veio as más lembranças. ''

Hai-a culpa é sua! Sua filha da mãe,vc entrou no meu caminho porque,sua vadia,eu te odeio,eu vou te matar

a vós da hailey passava na minha mente,igual a um trecho de uma música quando está em modo ''replay'' na sua mente!

Cody-hailey,EU TE ODEIO SUA VAGABUNDA,ME LARGUEM SEUS NOJENTOS

 meus olhos se encheram de lágrima quando também me lembrei do que cody tinha dito. mas ao se lembrar de cody,levei um susto,e meu coração logo disparou.
Em seguida,o doutor entra no meu quarto,ao lado estava minha mãe,que ao me ver vem em minha direção e me da um forte abraço.
mãe-Meu deus,minha filha(disse preocupada enquanto me beijava)
-por favor senhora parker,a menina pode está apavorada só em estar akie,tente não apavora-la mas ainda(disse ironicamente)
Dr.Edwad,ele parecia um cara legal. fixei em seu olhar azulado,que na hora checava o meu soro,enquanto,minha mãe desmanchava em preocupação.
tentei falar mas um pouco,e consegui,novamente sem interrupção.
eu-mãe,fica calma(falei com a voz mansa e sem expressão na minha face)
mãe-ficar calma? filha como você pode ficar quieta todo esse tempo? me esconder uma coisa tão séria assim?
-hum,é tão grave assim? (disse olhando e sorrindo pra mim)
eu sorri só em ver o seu tom irônico ao me perguntar aquilo
mãe-muito grave,doutor. vc sabia que essa menina sofre de bullyng? e pensa que ficar quieta vai melhorar alguma coisa. (disse eufórica)
é,minha mãe ia falar minha vida toda para o doutor,que na mesma hora  me olhou seriamente.
eu-mãe,para. ai ai minha barriga(disse pra tentar calar a boca dela)
mãe-agora eu te pergunto,ter ficado quieta todo esse tempo,vai curar as suas duas costelas quebradas,seu rosto inchado e todo machucado...
-senhorita perker,fique calma,por favor! (disse interrompendo a minha mãe )
fechei meus olhos tentei fingir que tudo aquilo era um pesadelo,mas não passava da realidade . enfim,vamos arcar com as consequências. 
o doutor tentou calar a bocarra da minha mãe,pelo menos conseguiu. minha mãe estava estérica e estressada,não fui contra ela,na verdade,eu sabia o motivo por ela estar daquele jeito.
-olá parker,antes de me apresentar,devo me apresentar(uii sábio)
-eu me chamo Edward,não o vampiro mas sim conhecido como doutor Edward. agora,vou lhe fazer um monte de perguntas,ok? mas pra isso,dona parker,a senhora deverá que sair um pouco,só por uns instantes até eu terminar de examinar a sua filha,ok?
minha mãe se retirou da sala me olhando seriamente. só com o doutor me senti mas a vontade.
logo ele me explicou em qual estado me socorreram,e como um quebra cabeça,a minha mente funcionava juntando peça por peça do jogo embaralhado na minha mente. por fim,comecei a conversar com ele,me senti livre pra desabafar o que tinha acontecido naquele dia pra chegar ao ponto de me atacarem. expliquei que sofria de bullyng desde pequena,e que uns tempos pra cá a situação avia piorado. falei tb,por fora que ele já sabia,da minha doença, expliquei que foi mas por causa de tudo que tinha e estava acontecendo comigo,mas não expliquei  a minha vida toda pra ele,obvio!acho que isso não vem ao caso.
precisava desabafar,se não ia explodir,aliás,quando eu  for encarar o furacão,mãe,sei que vou explodir.
com a voz ainda bem fraca,tive uma longa conversa com o doutor,que só escutava,e tb em seguida falava alguma coisas. ele tb disse de quando eu estava fora do ar,disse que quase bati as botas,cheguei em um estado muito delicado,minha sorte é que meu corpo resistiu a tudo numa boa,não sei como,pelo menos uma vez essa coisa funcionou =/
estava louca pra sair daquele ambiente,odeio hospitais,e sempre os visito,ficar  mais uns dias ali,deitada na cama e cheia de dores e hematomas por todo corpo,é o fim pra mim. não vejo a hora de estar em casa.

----------------------------Two week later--------------------------


eu-enfim,em casa! (falei olhando minha casinha pela janela)
pai-calma,você ainda não ta totalmente recuperada,vai logo se acalmando aí!
minha mãe saiu do carro e abriu a porta pra mim. ela me deu a mão,e me ajudou a levantar do carro. notei que todos esses dias ela estava estranha demais,quando falava comigo,era pra jogar coisas na minha face!
eu estava muito cansada,doida pra dormir,mas dormir na minha cama,com o meu ursinho (o que o michael me deu,lembra) tb queria brincar com a minha cadelinha,tava com saudade dela,e sempre que fico tempos sem vê-la,ela fica ''dodóizinha'' odeio fiar longe dela.
então,minha mãe com  olhar de vingadora,me ajudou a entrar em casa,ainda estava muito fraca,mas não morta.
assim que entrei,olhei para os lado,e logo a minha direita,veja uma cadelinha correndo na minha direção,com o rabinho abanando como sempre. ela latia e latia. meu pai entrou com bolsas nas mãos,ele as largou no chão,e pegou a minha pipoquinha,que começou a lamber meus braços. naquele momento me senti super feliz,vi que despejar sua confiança em um amigo puro como o animal,é a melhor coisa do mundo. também vi o quanto estava com saudade dos latido dela. então sentei bem devagar no sofá,pois ainda estava muito dolorida,duas costelas quebradas,ninguém merece!
minha mãe sentou do meu lado e disse
mãe-precisamos conversar seriamente,você escapou por pouco,mas dessa vez mocinha,to de olho em você
eu-mãe,acabei de chegar do hospital,to cheia de dor,e vc ainda vem me culpando não sei de que(disse seria)
mãe-vc sabe do que eu to falando,não vou falar com vc agora,mas vamos ter que sentar pra conversar muito sério
eu-eu não sei do que vc ta falando não mãe,mas ta parecendo que vc acha que eu leio mentes. ''vc sabe do que eu to falando'' claro que não sei! (aumentando o tom de voz)
minha mãe só me encarou bravamente,e se retirou. eu deitei no sofá,com a pipoca nos meus braços,ela latia tanto que eu to começando a desconfiar que ela não só late,como tb fala.
eu-amor,ta querendo falar comigo,tah? (disse brincando com a minha lindinha)
meu pai só me observava encostado na entrada,até que ele acordou,do não sei o que ele pensava,pegou as bolsas do chão e subiu as escadas. fiquei só na sala,primeiro porque dependia da ajuda dos dois pra eu ir pra algum lugar,e segundo que queria ficar só mesmo,eu e a pipoca.
eu-amor,to cansada,vou mimi um pouqinho.
ela se deitou no chão,encostando no sofá,e dormiu junto comigo. peguei no sono,tava muito cansada.

horas depois,acordei com a minha mãe me chamando para o jantar
mãe-hey,acorda,jantar
eu-não to com fome
mãe-nem vou discutir sobre isso. vc não é mais criança e sabe que tem comer
eu-mãe,eu to muito cansada(falei coçando os olhos)
mãe-vem,eu vou te ajudar.
ela me ajudou e aos poucos chegamos na cozinha,onde encontro o meu pai colocando o jantar na mesa. sentei na cadeira e me debrucei na mesa.
pai-vamos comer TUDO porque o dia hoje foi muito estressante,tendeu filha?
eu-nem to com fome!
minha mãe só me olhou e sentou na cadeira para comer seu prato,ela estava muito,mas muito estranha. meu pai colocou o prato dele na mesa,e pra mim colocou pouca comida.
encarava o prato com a melhor cara do mundo,pra não dizer ao contrario. estava morrendo de sono e com preguiça de encher a colher de comida,coloca-la na boca e repetir isso várias  vezes. enquanto ''sensualizava'' com o olhar o jantar,meus pais conversavam seriamente entre si:
pai-vc acha que todo esse tempo demos liberdade demais? tipo,em que erramos?
mãe-to cheia de problemas,e ainda tenho que dar uma de ''psicóloga adolescente''?
aquele papo tava muito estranho,meus pais nenhum momento olhava pra mim,me senti excluída,e ao mesmo tempo,senti que aquele papo tava se referindo a mim. eu já tava incomodada demais,até dizer:
eu-o papo de vcs ta fazendo meu apetite ir pra casa do...(sorrindo disfarçadamente)
pai-come tudo,(disse sério com poucas palavras)
eu-cruzes,vcs tão estranhos(falei arrogante)
pai-nossa,vc apanha,para no hospital,nos deixa mais de duas semana apreensivos,e depois diz''cruzes,vcs tã estranhos''(falou arrogante)
eu-eu era pra estar assim,aliás,quem está morrendo de dor no corpo,e quem apanhou,fui eu!
mãe-AHH,NÃO AGUENTO MAIS,PRECISAMOS CONVERSAR!
na mesma hora larguei o garfo no prato,e fiquei apreensiva,mas perguntei:
eu-conversar o que?
mãe-sobre suas mentiras . todo esse tempo vc mentia,dizendo que tava tudo bem,nos enganava,não nos contava nada. mas eu pergunto,quem saiu ferida,foram nós,ou vc?
eu-mas...
pai-vc ainda tem um porque? me diga,qual é a sensação de ser masoquista? 
eu-PARA.EU NÃO QUERO FALAR NADA, VCS NÃO ME ENTENDEM,EU TO CANSADA,DE SACO CHEIO. SÓ QUERO DIZER UMA COISA...
pai-O QUE POR EXEMPLO? 
mãe-NÓS SEMPRE TE DAMOS TUDO DO MELHOR,TE DAMOS AMOR,CARINHO,E VC NÃO RECONHECE ISSO! E AGORA O QUE TEM A DIZER?
eu-QUERO DESAPARECER
pai-É MESMO? E O Q VC PRETENDE FAZER PRA DESAPARECER? ALISAR A LAMPADA MÁGICA E FAZER UM PEDIDO PRO GÊNIO DA LÂMPADA? SAIR DE CASA IGUAL A SUA IRMÃ?? VAI! SE INSPIRA NELA,VAMOS VER SE OS NORTE AMERICANOS VÃO TER CORAÇÃO PRA ACOLHER UMA BRASILEIRA COM LEUCEMIA E QUE FUGIU DE CASA!
mãe-amor calma...
pai-NÃO QUERIDA,PORQUE EU NÃO SEI NO QUE ERRAMOS COM ESSAS MENINAS. NÃO SEI SE É LIBERDADE DEMAIS,OU SE VEM DELAS MESMO. MAS SABE O QUE TA PARECENDO? QUE VC QUANTO SUA IRMÃ,NÃO DÃO A MÍNIMA PARA O MEU ESFORÇO E PARA O ESFORÇO DE SUA MÃE! BATALHAMOS PARA DAR CONFORTO PRA ESSA CASA,DAR COMIDA,ESCOLA E UMA MORADIA DECENTE,É ASSIM QUE VCS PAGÃO,COM REBELDIA E NOS ENGANANDO!
eu-pai do que que vc ta falando?(disse com a voz afetada)
PAI-VC SABE MUITO BEM(terminou com a voz cínica)
então ele se levantou colocou o prato dentro da pia
mãe-amor,por favor(disse tentando tranquilizar a situação)
pai-eu não to com fome(disse se retirando da cozinha)
quando ele saiu,olhei para minha mãe com lágrimas nos olhos. ela  me encarou mas séria e disse:
mãe-ele sabe sobre o cody
eu-O QUE?(exclamei confusa)
mãe-não se finja de confusa. volto a repetir,ele sabe sobre o cody. o que vcs dois fizeram,o porque a ''namorada'' dele fez isso contigo,e o porque ele estava te procurando muito. só vou dizer uma coisa,estamos de saída daqui. pra eu ser exata em dentro de um mês levaremos uma nova vida em um novo lugar,e nunca,mas nunca mais mesmo,vou querer ouvir falar de Cody Simpson. nunca e nunca! estamos entendidas?
não falei nada,simplesmente a olhei com muito ódio,meu corpo todo estava pegando fogo,pensei que ela tinha terminado,mas não,ela continuou.
mãe-quando seu pai descobriu,ele quase matou o cody. ele morreu de raiva,nenhum de nós esperávamos isso de vc. 
tentei me explicar:
eu-mãe,eu não queria fazer nada disso,eu só queria me vingar
mãe-SE VINGAR?
eu-mãe,vc não vai entender!
mãe-onde estava com a cabeça quando com apenas 16 anos quis deitar com um garoto, comprometido por causa de uma vingancinha de infância? correu um monte de riscos,e o pior se submeteu a uma humilhação dessa,pra se vingar?? isso pra mim é pura cachorrada mesmo.
eu-desculpa(não conseguindo falar mas nada)
o soluço me atrapalhava,estava muito nervosa. imaginei o que meu pai seria capaz de fazer comigo e com o cody,sei no quanto ele deve ter estourado de raiva quando descobriu tudo. 
mãe- acho que vc não deve pedir desculpas pra mim,e sim pra si mesma,porque o que vc fez foi a maior erro que vc possa ter feito,com vc mesma.  não bastava vc ver o que aconteceu com  a sua irmã a anos atrás,mesmo com a situação sendo totalmente diferente,talvez seu pai nunca aceite o que vc fez.  
já sabia do que minha mãe estava querendo dizer. com lilly aconteceu uma coisa muito diferente, mas que acabou em ''sexo'' igual a mim. meu pai não aceitou,e até hoje não aceita. com o tempo contarei o que aconteceu com ela.e o que já foi motivo do meu pai não aceita-la. reconheço que errei feio dessa vez.-pensei
mãe-Leucemia,doente? bom,doente para TRANSAR COM GAROTO DOS OUTROS,E SE VINGAR,VC NÃO TAVA! não é?
imagina se ela soubesse do michael,na verdade,ele foi a primeira pessoa com quem tive relações sexuais,tenho que lembrar disso-pensei
é,não preciso dizer muito, ''to fudida'' os dois descobriram sobre eu e cody,agora publica nossa história em uma revista de fofoca,fazendo um favor! meus olhos ficaram quentes,por dentro eu tava acabada,meu coração se partiu em pedaços,não conseguia falar mais nada,só escultava as lamentações da minha mãe,mas depois de todo esse tempo calada, tive que falar pelo menos uma coisa.
eu-quem contou isso? (perguntei com ódio)
mãe-o próprio. tenho certeza de que vc mandou ele não contar,tenho certeza. mas ele contou,porque? porque todo homem é assim. quando ele pertence a outra pessoa,quando ele ''não a ama'' quando ele não é capaz de guardar um segredo.
na mesma hora,minhas lágrimas desceram,sinceramente,naquela hora,cody tinha partido meu coração,ele acabou comigo,e aquelas palavras da minha mãe,eram simplesmente  de alguém que quer proteger sua filha,não poderia negar,o que eu fiz foi muito errado,ainda mais quando no inicio tudo era uma vingança! 
mãe-vc nos enganou,e todo esse tempo foi sendo enganada,por uma pessoa que não te ama. ele só fez o papel de um garoto desonesto,lhe usou e fez de vc o brinquedinho dele. e aí? vc gostou de ser enganada?
minha boca se fechou,meus olhos piscavam com o incomodo das lágrimas que escoriam sem parar. meu peito doía,era meu coração partido,estava nervosa,cody,como ele pode fazer isso comigo,sei,vou concordar com a minha mãe,eu  fui enganada todo esse tempo,a burra pensou que ia se vingar,acabou sendo enganada,correndo riscos,passando por umas e se metendo em um mundo que não me pertencia.
mãe-veja,uma garota nova,com uma doença que não tinha necessidade de ter,porque ao invés de pensar em si, pensava naqueles que te ofendiam,mas o pior,é que todos que te ofenderam,te machucaram,estão sorrindo por sua derrota,vc acha que eu não sei que cody era o seu inimigo?agora me diga,como um inimigo vai se apaixonar pelo seu próprio inimigo? a verdade é que vc serviu de alimento para os que mais te odiavam. poderíamos resolver isso de qualquer jeito,mas nunca assim. sei que vc queria se vingar de tudo que eles lhe fizeram,mas e aí? conseguiu? claro,conseguiu ficar cheia de hematomas por todo o corpo,para olhar e lembrar de sua vingancinha que não levou a nada,néh? o toda cheia da razão!
naquela hora a raiva subiu,tentei me levantar,mas cair,ainda estava bem fraca. minha mãe tentou me ajudar,mas...
eu-SAI DAQUI,SE VC REALMENTE ME AMASSE,ME AJUDARIA E NÃO JOGARIA ESSAS COISAS NA MINHA CARA. EU  ODEIO VC,ODEIO O PAPAI,SAI!
mãe-deixa eu te ajudar,vc precisa acordar,vc não está nem um filme,precisa acordar r ver realmente como é esse mundo de pessoas ruins filha...
eu-SAI,EU TE ODEIO. VCS SEMPRE FORAM O MEU ATRASO.
ela tentou me segurar,mas eu não deixei,sentada no chão,comecei a lutar com seus braços
eu-ME LARGA!(dando tapa nas mãos dela)
foi quando ela me imobilizou dizendo
mãe-POR ISSO QUE VC TA ASSIM,SEM SUA DIGNIDADE,DOENTE E TRISTE,OU VC ACHA QUE É FELIZ SABENDO QUE NÃO TINHA O PORQUE TER FEITO ESSAS COISAS.
eu-VC É TÃO SANTA QUE FOI EXPULSA DE CASA AOS 15 ANOS QUANDO SOUBE QUE TAVA GRÁVIDA,NÃO É?(joguei na cara dela)
foi então que ela me deu um tapa no rosto. depois ela tampou a boca,ficou espantada com o que fez. meu pai logo chegou,me ajudou a levantar,e eu disse olhando pra ambos.
eu-não me ajudem,eu vou sozinha pro meu quarto.(disse com a voz afetada)
sem parar de olhar pra minha mãe  e passando a mão onde ela deu o tapa do século,fui aos poucos pro meu quarto.os dois ficaram na cozinha,antes de chegar no quarto ouvi choros da minha mãe,sei que ela se arrependeu do tapa,aliás,ela nunca tinha me batido.
Ao chegar lá,me joguei na cama,me desabei em tristeza,não sei se naquele momento sentia vontade de abraçar a única pessoa que poderia me deixar feliz,mas ao mesmo tempo sentia ódio dessa pessoa,a única coisa que tava desejando no momento,era morrer,porque morta já estava,mas meu coração ainda batia,queria que ele parasse de vez. peguei uns ursinhos,inclusive o que michael tinha me dado no inicio do nosso namoro,(se lembra angel?) taquei tudo no chão,travesseiro,tudo. queria descontar minha raiva e alguma destruição,só pode!
gritava de raiva,estava me sentindo perdida. meu coração tava em pânico,meu cérebro confuso era a base do meu desaforo. só pedia explicação pro nada. um milhão de coisas se passaram naquela hora,inclusive,o dia em que salvei a vida do cody,talvez se voltasse atrás,nunca o salvaria.

meu quarto estava de pernas pro ar,até minha peruca tinha entrado na dança,mais amanheci naquela desorganização,levantei o rosto lentamente,olhei ao meu redor,quando vi tudo destruído logo tudo veio a memória. sentei me na cama,e refleti mas uma vez. peguei o relógio que marcava meio dia em ponto. não queria sair da cama,estava me sentindo péssima,precisava da ajuda de alguém,mas não aceitava mais os meus pais. então levantei muito mau da cama,bem devagar,abri a porta do meu quarto,e me assustei ao ver meus pais me olhando com um prato cheio de sopa. olhei os dois sem entender e meu pai disse:
pai-podemos conversar?
eu-não quero!
pai-para de pirraça!
mãe-amor...pega leve. filha,podemos entrar,quero lhe desculpar por ontem.
eu-depois de tudo que vc falou? será que devo ouvir o que vcs tem pra conversar? ou será que devo preparar minhas malas pra meter o pé?
pai-por isso que queremos conversar,não quero chegar a esse ponto. porque nós te amamos,e não podemos deixa-lá só.
mãe-filha,não se esquece que vc tem um problema muito sério de saúde,vc precisa de ajuda,e além disso,nós te amamos. queremos esquecer de tudo que aconteceu, mas pra isso,precisamos conversar,por favor filha,vc precisa nos ouvir.
sequei uma lágrima quente que caiu,abaixei a cabeça e os permitir a entrar,tipo nunca tinha brigado tão sério com eles antes,então me senti péssima. no fundo não queria dizer isso pra eles,eu os amo e muito.
eles entraram e logo olharam todo o quarto bagunçado.
mãe-nossa,um furacão passou por akie filha?
ignorei o que ela tinha perguntado,minha mãe colocou a sopa em cima da comoda e se sentou ao lado do meu pai. logo sentei na cama e falei:
eu-o que vcs tem a dizer?
pai-pelo menos vai nos ouvir? ou no meio do caminho vai nos interromper?
mãe-amor...(disse chamando a atenção dele)
-filha,desculpa,não devíamos conversar isso com vc logo agora,que está se recuperando do que aconteceu.
eu-mãe,eu to me sentindo péssima,o que vcs me falaram acabou comigo. poxa,eu tenho sentimentos,podiam ter pensado um pouco antes de vir daquele jeito. eu só tenho 16 anos,ás vezes a gente erra. vai dizer que vc não errou em ter tido a lilly ainda na adolescência?
pai-sei que erram,mas vc não tinha que ter errado desse jeito. e outra coisa,o que aconteceu com sua mãe,em ter engravidado da lilly foi uma fatalidade,mas e vc? algo que procurou?
eu-se vcs me entendessem...eu amo a lilly,não quero culpar  a mamãe da vinda dela,mas acho que cada um tem seus problemas,e seu modo de pensar. na mamãe ter tido a lilly muito cedo,e eu ter transado com a pessoa errada e sem pensar em mim,foram erros.  nenhum dos dois se diz que não foram. mas como a vovó reagiu com isso? dando um tapa na cara da minha mãe? ou a expulsando de casa igual fizeram com a lilly? ao contrário,ela acolheu minha mãe,na forma dela esquecer do erro do passado e tentar 
eles se entre olharam ,abaixaram a cabeça e minha mãe disse:
mãe-é por isso que queríamos te proteger. poxa filha,o que vc pensou quando teve a sua primeira vez...
então a interrompi dizendo...
eu-pai,por favor,posso conversar com a mamãe a sós?
pai-ok!
então ele saiu,e ela continuou.
mãe-filha,o que vc fez foi extremamente errado,e o que estamos querendo dizer é que tinha outras formas de vc resolver isso... 
eu-foi a lilly,não foi?
mãe-ela e cody. quando aconteceu aquilo lá na pista de skate,cody te socorreu e te levou para o pronto socorro mas próximo. quando fiquei sabendo que vc ficou internada,fiz tudo pra voltar logo pra Sacramento. assim que cheguei,a única pessoa que a acompanhava era ele,fiquei apavorada,logo o questionei,e em uma tentativa desesperadora, ele contou tudo. vc tinha que ver,ele tava desesperado,esse menino parece que te ama,mas ele ta muito confuso,ele não sabe de que lado fica. porque vc entrou numa dessa filha?
a encarei sem dizer nada,até ela dizer:
mãe-continuando... logo entrei em contato com a lilly,que ficou apavorada só em saber que vc estava internada. ela sabia de algo,ou melhor,de tudo,foi aí que ela vomitou tudo. os dois não fizeram isso porque queriam,eu os forcei,por eles tudo ficaria em segredo,mas isso não é certo. estou decepcionada com vc filha,vc acha alto suficiente,acha que pode tudo sozinha,por isso que está doente,por isso que está passando por todo esse sofrimento.
logo abracei minha mãe e disse:
eu-desculpa mãe,desculpa por tudo...eu não sabia o que tava fazendo,achei que podia fazer justiça com as próprias mãos,mas não posso,não sou Deus.
mãe-ainda bem que reconheceu o seu erro. mas filha,vc só é uma menina,que como todas as outras tem suas dificuldades e tb erra. mas quando for assim,pede ajuda a quem pode lhe ajudar,não arrisque sua vida.
por dentro me senti mas confortável,mas mesmo assim estava me sentindo muito mau.
mãe-se ta gelada em...
eu-to suando frio,não to me sentindo bem...(disse me abraçando)
logo minha mãe pegou no armário uma calça e um casaco pra mim,mas quando vi,ela tinha pego o casaco que cody tinha me dado,então disse:
eu-não,não quero esse casaco.
ela olhou e voltou com o casaco,pegando outro.
ela me deu e vesti,tirando as roupas que ainda tinha voltado do hospital no dia anterior. me deitei na cama muito exausta,ela me cobriu com um cobertor bem quente,pegou a sopa de cima da comoda ao lado da minha cama,encheu a colher de sopa de legumes,logo abri a bocona pra comer,tava com fome.
eu-hum,ta gostosa.
mãe-ta mesmo?fiz especialmente pra vc.
então a encarei,parecia que estava a espera de alguma coisa que ela ia falar,e na verdade,ela falou:
mãe-vejo no seu olhar que vc fez tudo isso não foi só porque precisava se vingar.
eu-o que que vc ta querendo dizer?(perguntei confusa)
mãe-vc ta apaixonada por ele,não está?
eu-eu to me sentindo tão perdida,tão confusa.
mãe-vc precisa de tempo,precisa pensar no que deve fazer. muitas coisas aconteceram,e precisa de tempo pra colocar tudo no lugar. (disse enquanto colocava mais uma colher de sopa de legume na minha bica)
cocei os olhos,queria chorar,não sei,me bateu uma vontade de apertar bem forte a minha mãe,e a tristeza é por ter medo de perde-la,não só ela,como tb meu pai,naquele dia,vi o quanto  amo de verdade aquelas pessoas,e o quanto eles querem ver o meu bem,o quanto eles só querem me proteger.
eu-mãe,te amo,tah? fiquei muito triste e abalada,mas isso é momentâneo,não leve a sério.
mãe-eu sei filha,eu entendo. eu e seu pai tb te amamos. vc sempre será a nossa menininha,mesmo cometendo erros e crescendo,estaremos sempre ao seu lado pra lhe ajudar em tudo,tah?
a abracei novamente,e me lembrei de quando era pekena,tinha medo do escuro,quando ela vinha me abraçar e me ajudar a superar esse medo.


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E eu quero acreditar em você,Quando você diz que tudo ficará bem,Sim, eu tento acreditar em você
                                                                                                      Mas eu não consigo-Avril Lavigne

-------------------- one month later -------------------

íamos para uma das cidades mais famosa do mundo, a cidade que pelo menos nevava no inverno,ao contrário da Califórnia que era bem quente.
era uma tarde ensolarada de sábado no aeroporto de Los Ageles e meu ultimo dia nesse estado lindo em que cresci, Califórnia. muitas lembranças ficaram aki,lembranças boas e também muito ruins.  as boas como a minha infância,levarei para Nova York comigo,já outras como a escola,ficaram. pretendo me transformar em uma nova pessoa. formar uma nova vida,como me refaze-se do zero. quero conhecer novas pessoas,quero ser feliz,e encontrar uma pessoa que me faça realmente feliz.
tarde de sol ,lilly e Mike nos ajudavam a arrumar  algumas coisinhas como roupas e alguns pertences,nas megas malas de rodinhas. peguei uma mala média,coloquei meus vários troféus e  medalhas ganho por muito estudo em campeonatos estudantis escolares.  arrumando o resto que tinha nas malas,acabei encontrando o presente que me intriga de vez só em vê lo,o porta jóias com o colar de ouro,peguei o colar,e senti um arrepio no meu corpo,é com ose algo se aproxima-se de mim toda vez que colocava aquele colar. a mesma sensação senti na primeira vez que o vi.
admirava o colar com os olhos brilhando,até o susto do barulho de alguém batendo na porta insistentemente me distraiu
-posso entrar?-perguntou a pessoa
eu-sim,claro,a porta ta encostada.
meu pai entra,senta do meu lado na cama e observava o colar.
pai-amor,quem te deu esse colar?
eu-não sei pai,vc não se lembra que o ganhei no natal passado?
pai-acho que não lembro não! posso ver?
eu o amostrei,ele encarou o colar confuso,até dizer:
pai-estranho,já vi esse colar antes. tem certeza que não sabe quem te deu?
eu-tenho,mas o senhor já viu antes sim,no natal,lembra?
pai-é pode ser,mas parece que já vi ele bem antes do natal. enfim,como ta indo a arrumação?
eu-ta indo bem.
pai-ta se sentindo bem?
eu-sim!
pai-qualquer coisa me chama. ok?
eu-ta!
pai-vai ficar encarando esse colar,ou vai colocar logo no pescoço?
eu-pode colocar pra mim?
pai-claro
então ele colocou bem direitinho no meu pescoço,até parar e dizer admirado:
pai-nossa,esse colar brilha.
eu-é,tem o brilho das estrelas,é lindo demais. nossa,deve ter sido muito caro,é de ouro.
pai-é mesmo.(falou distraído)
eu-pai?
pai-oiiii!
eu-kkk se ta boiando aí,kk.
pai-não quer ajuda não?
eu-não,obrigada,quando eu precisar eu te chamo,tah?
pai-ok. já volto em. ah,não demora não,porque daqui a pouco o táxi vai ta aí na porta,ok?
eu-ta,okey,é pouca coisa pra arrumar mesmo.
meu pai se retirou,e o frio apareceu,fiquei arrepiada e com frio,peguei um casaco já arrumado em uma das caixas,mas tava me sentindo assombrada não sei com o que,não sei se tava passando mau,não sei,algo diferente aconteceu. parei um pouco,sentei no chão vago do meu quarto sem nada quase,me encostei na parede gelada e fiquei tentando me aquecer.
-irmã vc não sabe o que...irmã?(disse lilly assim que entrou no quarto)
eu-oi lilly(disse com voz tremula)
lilly-(seunome) que que houve?(perguntou espantada)
eu-não sei,to com frio
lilly-nossa,se ta pálida,vem comigo
eu-mas preciso arrumar o resto...
lilly-deixa que eu arrumo,ta bom? vamos lá pra fora que ta mais quentinho.
então saímos do quarto,me senti mas aliviada,e quando cheguei do lado de fora me senti bem melhor.
lilly-ta melhor? 
eu-bem melhor! valeu lilly.
lilly-dinada. bem,eu ia te falar que tinha encontrado um álbum de fotos bem antigo.
eu-onde encontrou?
lilly-no sótão,junto com as tralhas. vou indo lá arrumar as coisas tah?
eu-ta,vai lá!
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já era 17:30 da tarde,tivemos que esperar o próximo voo que só era daqui a uma hora. enquanto isso, despedíamos de uns  velhos amigos,da minha mãe,do papai,meus não tinham ninguém,era só eu mesmo,e estou bem assim,minha família é que nunca gostou disso,mas enfim.
sentada no saguão do aeroporto e encostada em algumas malas,tava distraída lendo um livro como sempre,quando minha mãe chegou perto de mim:
mãe-oi filha,o que ta lendo?
eu-vc não gosta.
mãe-como sabe,nem sei o que ta lendo?
amostrei a capa,Jogos Vorazes.
mãe-hum,melhor que esses livros estranhos que vc anda lendo.
eu-ah para,que livros estranhos que eu leio?
mãe-vc sabe,esses negócios de fantasma.
eu-isso não é negócio de fantasma,são livros normais como todos os outros,mas,não vou nem dizer nada agora. enfim... o papo ta chato lá com o pessoal?
mãe-na verdade o que ta chato é ver vc aqui sozinha sentada no chão frio desse aeroporto,lendo um livro de romance.
eu-meu passa tempo predileto. 
o assunto acabou ali,ou eu pensei que tinha acabado. minha mãe tava muito estranha,parecia incomodada com alguma coisa. até que perguntei:
eu-mãe,ta tudo bem?
mãe-é que to meio apreensiva,não sei se vc vai se adequar a Nova York,não sei se vai ser tão bom quanto aqui. tipo,seu tratamento,o lugar,enfim,quero que vc se sinta bem lá
eu-mãe,vou fazer o possível pra eu gostar de lá. tipo,quero conhecer um novo ambiente,ter amigos de verdade,e esquecer de tudo que aconteceu de ruim nesses últimos tempos aqui. as lembranças daqui,ficaram aqui. quero ser uma nova pessoa lá.
mãe-é eu sei. mais filha,vc sabe que não é tão fácil se mudar,formar sua vida em outro lugar,fazer tudo do zero,é complicado,mais por mim eu não sairia daqui,preciso por causa do meu trabalho.
eu-sim eu sei,e também quero ficar mais perto da lilly.
mãe-é e aqui também temos lembranças não tão boas néh?
eu-é! quero ser feliz lá,me sentir bem
mãe-mais vc se sentia infeliz aqui filha?
eu-a questão não é que me sentia infeliz,é que muitas pessoas me deixavam infeliz. e pretendo esquecer de tudo isso.
mãe-e vai até esquecer de certas pessoas ?
eu-como?
mãe-vc sabe,cody?
parei um pouco e fixei no rosto da minha mãe,parecia que ela tava escondendo alguma coisa,ela tava muito incomodada em perguntar isso,sendo que nesse mês,o nome do cody foi a única coisa a dizer lá em casa.
eu-mãe,porque ta perguntando isso?
mãe-filha,é que vc tb não pode esquecer de uma coisa,cody teve uma passagem fundamental no seu coração,o que vcs fizeram talvez seja coisa do destino
eu-mais meu destino não foi traçado com o dele!
mãe-eu não sei,vc não sabe,nem ele sabe, ninguém sabe,só Deus. e acredito que os dois tiveram momentos maravilhosos juntos.
eu-mais como vc teria certeza disso?
mãe-filha  não posso negar isso,o cody parece...parece não...ele gosta de vc. quando vc estava doente,uma das pessoas depois de nós é claro,que morria de preocupação com vc,que queria saber noticias todos os dias de como estava,era ele. acho que não devia esquecer do que tiveram 
eu-mais só foi uma vingança
mãe-será? vc pode estar me enganando,mais o seu coração,ninguém engana,o que o coração sente é puro e ninguém muda,e será que o que vc está sentindo por ele é realmente ódio?
encarei minha mãe pensativa,ela tava falando toda verdade.
mãe-olhe
então ela me entregou uma sacola cheia de cartas dentro,cartas que nunca tinha visto na caixa do correios lá em casa,vendo uma das cartas,consegui ler o nome Cody Simpson
mãe-todos esses 30 dias sem ter ver,ele mandou essas cartas.
as peguei e encarei minha mãe sem reação. fiquei de boca aberta com o que minha mãe fez.
eu-porque vc não me entregou antes?
mãe- não tive coragem de lhe entregar,porque notei que todo esse tempo longe dele vc tinha esquecido um pouco.
meu coração acelerou,pensei no que cody poderia estar pensando,como se o nosso tempo juntos fosse nada,mas significou alguma coisa sim,na verdade,toda vez que penso nele,meu coração bate de uma forma diferente.
eu-vc sabe como eu fiquei todo esse tempo sem vê-lo.(disse eufórica)
mãe-eu sabia como vc ficaria quando soubesse disso. mais é para vc dar prioridade ao  que seu coração sente. parar de pensar mais no que todos pensam sobre vc e dar atenção a algo mais importante na sua vida,seu coração.não deixe sua mente enganar seu coração,o que vc sente por ele pode ser a base da sua vida,da sua saúde da sua felicidade. eu creio que os dois juntos não tiveram momentos perfeitos.
eu-mãe...eu to tão confusa. cody,o papai,a mudança,tudo ta rodando na minha cabeça.
mãe-isso é normal. sei o que ele te fez quando estudavam juntos. as badernas,as piadas de mau gosto,os deboches,humilhações,mais vc tem que entender que tudo isso ta no passado,agora ele cresceu,vc cresceu,vcs mudaram. sei que tudo aquilo foi ruim pra vc,e por isso que vc teve mais uma chance,não desperdice. 
encarei as cartas,encarei minha mãe,minha vontade naquela hora era de voltar atrás e não sair de perto dele. fiquei pensativa até minha mãe dizer:
mãe-sente saudades dele?
eu-sim.
mãe-e se eu te dissesse que ele ta aqui?
encarei minha mãe seriamente. e falei:
eu-o que ele ta fazendo aqui? vcs dois estão de armação? eu to tentando... (disse eufórica)
mãe-esquecer? já disse que nunca.
eu-mais tenho medo dele sofrer.
mãe-acho que ele vai sofrer mais se vc esquecer dele. vcs vão ficar longe,já é o suficiente pra ele não fixar tanto em vc. ambos vão ter uma vida diferente,é logico que essa ''paixãozinha'' vai terminar. mais agora,nem adianta.
eu-não sei se devo vê-lo
mãe-não perca tempo,vai lá,ele quer muito te ver,ele precisa pelo menos pela última vez
então levantei,com o coração apertado andei em passos calmos,acompanhando minha mãe . do outro lado do aeroporto,estava ele sentado e mexendo no cel. ao vê-lo congelei por dentro. parei na mesma hora e disse pra minha mãe:
eu-não vou conseguir .
mãe-vc é que pensa,vai sim. vc precisa disso,filha não jogue o que vcs dois tiveram por água abaixo. ele gosta de vc.
então retomei o olhar a ele,que no momento me encarava com os lábios entre abertos. tomei coragem,andei em passos largos até chegar perto dele,o nervoso tinha tomado conta de mim. ele se levantou e disse:
cody-oi princesa
eu-oi(disse encarando o chão)
cody-porque não posso ver seus olhos? pode olhar para mim?
fiquei quieta,continuei encarando o chão,até que ele colocou o dedo polegar no meu queixo e levantou lentamente dizendo:
cody-se vc soubesse o quanto fiquei com saudade do seu olhar?
eu-e eu o do seu.
ele deu um sorriso,e continuou.
cody-fiquei com medo de vc não aceitar me ver.
eu-precisei te ver. bem,podemos sentar?
nos sentamos,e cody olhou para as cartas dentro da sacola na minha mão:
cody-vc leu?
eu-não,não pude!
cody-porque?
eu-minha mãe só me entregou hoje.
cody-porque?
eu-sei lah!
cody-parece que vc ta apreensiva
eu-sabe néh,vou me mudar,to meio nervosa. 
tentava falar pouco,tava muito nervosa,minha vontade era de agarra-lo,sim eu to apaixonada por ele,mais não posso,vou ficar longe dele,e tenho medo de sofrer por isso. mais tinha que cair na real.
cody-vou sentir muito sua falta. vc vai sentir minha?
respirei fundo,queria aparentar firmeza,mais meus olhos caíram em contradição.o que meu coração queria dizer,eles puderam expressar em lágrimas.
eu-cody,vou sentir muita,mais muita mesmo. quero deixar claro que fiquei dias sem te ver porque não queria lhe fazer sofrer. não quer que um de nós acabe tristes por causa da falta de um ou do outro.
cody-mais vc precisava dar ouvidos ao seu coração,não pense no como eu vu ficar,do mesmo jeito vc vai estar longe de mim.
eu-é eu sei,tentei te evitar pra tentar te esquecer um pouco.
cody-é eu sei,quando a gente ta apaixonado, a gente pensa que viver sem aquela pessoa,é impossível  mais é tudo bobagem da nossa mente. o pior é quando a gente se sente ignorado,quando o nosso amor não significasse nada.
eu-desculpa cody,eu não queria,é que,eu to tão confusa. não quis te ignorar. por favor,me entenda.
cody-vc ta apaixonada por mim,e ta com medo de ficar longe,não é?
eu-é,sim! por isso que tentei esquecer.
cody-eu fiquei louco sem vc,mais nunca te esqueci,nem quero,nem vou. não consigo.
eu-não quero que vc sofra com a minha distancia.
cody-na verdade,tenho medo de como vc ficara lá. como te trataram. enfim,to muito mau sem vc.
nessa hora,sua voz ficou afetada,seus olhos encheram de lágrimas.
eu-por favor,não chora.(falei quase chorando)
cody-não sei como vai ser amanhã,tenho medo do que pode acontecer com vc. desde que  tivemos nossa primeira vez,senti alguma coisa diferente. tive preso a um pesadelo,a merda  da hailey. só em te ver,meu coração se descontrola,e  acho que não suportaria... perde-la 
eu-também quero que fique bem,mais nós vamos ter nossos amores,nossa vida,o que nós tivemos,entra no passado.entende?
cody-sim,só quero te ver bem,saber que estar bem. espero que vc seja feliz lá
eu-não precisa ter medo,vou ser feliz,pra vc também ser feliz.
então,a voz eletrônica invade os auto falantes distribuídos por todo o aeroporto,meu voo entraria em partida a 40 minutos,era a hora de eu me despedir do cody.
eu-cody,como vai a escola?
cody-uma droga sem vc
eu-ah para,vamos falar sobre coisas alegres,eu já to de partida.
cody-vou sentir saudade das nossas sacanagens.
eu-kkkk morri! que garoto tarado em! mais quer saber,também vou sentir.
cody-do seu beijo caliente!
eu-hum... vou sentir das suas mordidinhas...kk
cody-e dos seus arranhões nas minhas costas.
eu-kkkk só vc mesmo pra me fazer sorrir
cody-só vc mesmo pra dar sentido a minha vida.
olhei pra ele que estava sorrindo e disse:
eu-cody,um dia a gente vai se ver,vai lembrar desses momentos bons,e vamos morrer de rir com eles.
cody-eu espero. desejo tudo de bom pra vc princesa. mais faz um favor
eu-qualquer.
cody-não se esqueça de nós,tah?
não deu,uma lágrima desceu dos meus olhos,mais em seguida ele secou,passando suavemente o seu dedo polegar,nessa hora nossos rostos se encararam,ele sorriu e disse:
cody-se vc chorar,eu vou chorar,ai vai ser estranho dois bebes chorões!
eu-kkkk,cara,fico perdida no seu olhar.
cody-eu tb. vou sentir saudade! até da sua peruca.(falou sorrindo)
eu-kkkkk para de coisa ''cordye''
cody-posso fazer um pedido?
eu-pode!
cody-me beija,por favor!
por dentro,me arrepiei toda,mais em seguida,encostei nossos lábios,fechei meus olhos,e em fração de segundos,nossos línguas começaram a se entrelaçar,a disputa entre as duas,como nos velhos tempos,seu gosto,seu toque,tudo veio a minha mente,nosso sexo,e a hora H. é esse menino vai me fazer uma falta.
paramos de nos beijar,minhas forças sumiram,meu folego com aquele beijo,se foi. vi a felicidade no olhar do cody,ele sorria perdidamente,e seus olhos cheios de lágrimas dizia o quanto ele sentia falta daquilo.
cody-to tão feliz!
eu-eu tb! 
cody-princesa,te amo tanto...
ele queria chorar,mais eu falei:
eu-hey,homens não choram.
cody-rsrs, é!Adeus princesa!
eu-Adeus cody! até mais.
já ia me virando,quando fui até ele novamente e dei um abraço dizendo:
eu-todas as noites eu vou ler  carta por carta que vc me enviou,incansavelmente vou pensar em vc até eu dormir.
cody-eu tb. todas as noites vou pensar em vc.
parei de abraça-lo, olhei pra ele sorrindo,me despedi dizendo:
eu-Adeus meu porto seguro...
cody-Adeus minha princesa...
então me virei novamente,e deixei o cody ali sozinho me olhando até perder de vista. naquele dia vi o quanto é difícil dizer Adeus pra pessoa que a gente ama. vou sentir saudades,Cody Robert Simpson,o garoto Californiano,por quem meu coração está perdido...

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Eu vim para vencer, para lutar, para conquistar, para prosperar,Eu vim para ganhar, para sobreviver, para prosperar, para subir,Para voar-Rhianna & Nicki Minaj 
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 estava muito cansada,adormeci durante o voo e nem vi a chegada no novo lugar,Nova York.
mãe-hey,levanta amor,já ta na hora de levantar,chegamos!
eu-já?(perguntei bocejando)
mãe-já!
minha mãe sentou ao meu lado,e eu na janela. ao olhar o lado de fora da janela,ao contrário de ver as megas praia Californianas,vejo a estatua da liberdade em uma pequena ilha. luzes,e luzes,prédios e prédios,um lugar bem agitado.
já era bem tarde da noite daquele domingo. depois de 5 horas de voo,chegamos ao destino final,Albany,N.Y!

Já no saguão do aeroporto,nós esperávamos o papai resolver a situação das malas. enquanto isso:
mãe-enfim,nosso novo lugar!
eu-to louca pra ir pra nossa nova casa
mãe-nova casa ou nova mansão?
eu-pra mim toda casa mega grande é uma mansão.
lilly-sei lá,só sei que to com fome,aquele lanche horroroso do avião não encheu meu estomago.
eu-to cansada! tomara que nossa nova mansão não seja longe daqui. não to muito bem.
mãe-não,não é longe não!
lilly-amor,compra um lanche pra mim,se não vou acabar comendo a cabeça de alguém.
mike-nossa,que tanta fome é essa?
lilly-é o tempo de exaustão dentro daquele avião chato.vai logo,compra lá!antes que o papai chegue...
mãe-filha,como se ta?
eu-cansada,não tão bem.
mãe-a viagem foi cansativa?
eu-muito!
mãe-e ele?
eu-quem?
mãe-cody?
eu-o que rolou na Califórnia,fica na Califórnia.
mãe-o que seja! só quero que vc seja feliz.
eu-tb desejo isso pra mim.
meu pai chegou,mais mike não tinha chegado com os lanches ainda!
mãe-amor,espera o mike,ele foi comprar um lanche pra essa faminta aí(referindo  lilly)
pai-nossa,se fosse a (seunome) é que seria novidade!
olhei pra ele rindo. logo chega o mike,e lilly grita:
lilly-AHHH PRECISO!(gritou pegando o lanche)
eu-lilly,calma,só é um lanche
lilly-é o lanche da vida(disse gloriando o hambúrguer)
todos estranharam a assassina de hambúrguer,mas meu pai continuou:
pai-tem muita mala aqui,mike vamos dividir elas e pegamos um taxi,ok?
mãe-vai com eles que eu vou com (seunome) ela não ta se sentindo bem.
pai-vou na frente,qualquer coisa me liga ta?
os dois deram um selinho e meu pai saiu com mike e a lilly devorando o lanche
eu sai com a minha mãe,esperamos meu pai pegar um táxi e logo pegamos o próximo.
eu estava com uma mala na mão,mais tinha mais melas com minha mãe.
entramos no táxi,em Albany fazia um frio horrível,mesmo dentro do táxi sentia o frio. minha mãe foi no banco da frente,conversando com o taxista sobre a região,mais no meio da viagem não me senti bem,tava com náusea.
eu-mãe,falta muito tempo pra chegar?
mãe-não! já estamos chegando,porque?
eu-não to bem,to com enjoo!
então ela falou com o taxista para parar o carro,resolveu com quanto ficava e etc.
saímos do carro cheias de malas,graças a deus. precisava rapidamente procurar um banheiro,tava com muita vontade de vomitar do nada que bateu a vontade.
eu-preciso de um banheiro
mãe-calma,vamos encontrar.
não procurei muito e já encontrei,aliás, estávamos em N.Y não em um ''muquiço'' qualquer.
mãe-vai lá,vou te esperar aqui fora.
entrei correndo no banheiro,assim que entro vejo um grupo de garotas bebendo,fumando e rindo alto,que ao me ver param de rir alto e começam a cochichar. elas me lembraram certas pessoas,o grupinho do mau lá da antiga escola,mas o que precisava no momento era botar o mau pra fora. Então entrei em um daqueles boxes com vaso e vomitei todas, parecia até uma garota bêbada em Albany,vomitei até minha alma.
assim que passou a náusea,saí do boxe e lavei minhas mãos,não tava sentindo bem,as garotas paradas se espantaram ao me ver mal,uma delas veio logo falar comigo.
-oi,ta tudo bem? quer ajuda?
eu-não obrigada,já to de saída.
quando estava saindo,uma delas,que parecia mais velha do bando veio me perguntando com um tom legal.
-vc é nova aqui? nunca te vi por aqui antes!
eu-sim,sou da Califórnia,cheguei de viagem hoje. vou indo lá
falamos pouco,observei seus braços e estavam marcados de picadas de agulha. já tinha visto isso antes,praticamente todos da facçãozinha frajuta da student´s high school tinham aquelas marcas,mais conhecidas como ''pico na veia'',mas a garota parecia legal,apesar dela está fazendo merda como se drogando no meio da noite.
saí do banheiro mais exausta,parecia que as meninas queriam falar mais comigo,mais naquela hora nem pensar,tava mau
cheguei perto da minha mãe que tava sentada em um banco:
mãe-oi filha,como é que ta?
eu-melhor agora,mais ainda muito exausta.
mãe-senta aqui. liguei para o seu pai,to esperando ele.
eu-não precisava,vc disse que não tava longe
mãe-mais a gente não iria andando com vc passando mal,néh?
eu sentei e senti um baita frio,peguei um casaco dentro da mala e coloquei,logo depois adormeci encostada na minha mãe
meu pai chegou de táxi,me viu dormindo e disse:
pai-oi amor(selinho na minha mãe)
mãe-oi amor,ela não passou bem,tava muito enjoada e tivemos que parar pra  botar pra fora. preciso de uma ajudinha.
pai-claro,leva as malas que vou leva-la no colo.
não tinha como ir andando,tava me sentindo péssima,e ainda por cima,acabei dormindo encostada em minha mãe,e assim foram as boas vindas á nosso novo lar,eu indo pra casa no ''colinho'' do meu pai que nem criança.

acordei no outro dia me sentindo melhor,assim que abri os olhos encarei todo o meu novo quarto,ou melhor,mega quarto. tava todo mobiliado. minhas coisas estavam todas lá e as malas em um canto, esse foi o trabalho de tempos dos meus pais,trazer tudo da outra casa pra cá,mais ainda faltava muita coisa naquela decoração,como o meu famoso teto estrelado,não posso viver sem ele. sentei na cama e cai na real,estou na minha nova house em Nova York.

vestindo pijama de bolinhas com pantufas de ursinhos carinhosos,levantei da cama ainda coçando os olhos e bocejando,mais no relógio já marcava 12:50.
desci as escadas,andei por toda casa,nossa é gigantesca,meus pais deram uma boa graninha nela,porque antes eles pensavam em ficar um tempo na casa de uns parentes que temos aqui no estado e depois comprar ou alugar uma casa,mas teve mudança de planos. enfim,andei pela casa toda procurando alguém,mas só encontro uma carta em cima da mesa na mega cozinha.
''filhota,fomos levar sua irmã e o mike no aeroporto,em dentro de uma hora estamos em casa,seu café da manhã está na mesa,come tudo. beijo,mother!''
bem eles não saíram a muito tempo,e lilly volta pra Pensilvânia sem me dá o beijinho de despedida? ahh essa fdp!!
encarei o café sem vontade de come-lo,mais minha mãe disse que precisava,ok,sei disso. peguei dois dos 5 biscoitos de chocolate,comi sem vontade,dando mastigada por mastigada,sei ela disse que deveria comer,mais não disse que tinha comer tudo. enfim,deixei o resto lá na mesa,tomei um gole do leite e fui fazer o que mais queria naquele momento jogar um game.
fui pra sala,peguei o play 3 que pela força do destino estava na nova estante e não escondido em alguma caixa qualquer,liguei a tv e o liguei esquecendo da vida. coloquei um game e me distrai jogando,precisava estreia-lo na minha nova casa.
meia hora de game,gritava por causa da adrenalina,tudo para alguém bater na porta,na verdade angel,não imaginava que meus gritos chegavam do outro lado da rua,o que em uma tarde de domingo algum individuo do mau bateria na minha porta.
bateram a primeira vez,não ia atender,mais insistiram e me atrapalharam no jogo,fiquei em furious. de pijama e pantufas,atendi a porta na cara de pau e assim que abro vejo uma senhora bem fofinha com um bolo nas mãos:
-olá,vc é a vizinha nova?(perguntou com o dom da fofura)
eu-olá,sou sim...não só eu,meus pais tb.
-sim eu os conheço. sabe eu os ajudei na hora de compra desta casa e em dizer como é o bairro. vim dar boas vindas e conversar um pouco com todos vcs.
 eu-pena que eles não estão,mais pode entrar
-vou ficar só um pouquinho,porque tenho um compromisso.
eu-ok,a senhora mora onde?
-ali na frente(falou apontando pra casa da frente)
eu-atah,entre e tome um chá comigo(fui bem receptiva)
ela entrou,e me encarando de cima aos pés,com o pijama,as pantufas e a peruca ''desperucada'' ou melhor,toda bagunçada.
ela sentou no sofá e me deu o bolo. coloquei na cozinha e voltei,não sou de abrir a porta pra estranhos mas ela me parecia uma boa pessoa.
-hum,jogando call of Duty?(disse olhando a capa ao lado no sofá)
não acredito que ela conhecia,será que essa velhinha é bandida?
eu-é...sim(falei boba)
-ás vezes jogo esses jogos com o meu neto,ele tem 18 anos e sabe néh,esses jogos de ''tiro'' e ''violência'' vcs jovens dominam.
gostei dela e mais ainda do neto dela,haha.
-enfim,nem perguntei seu nome e sai entrando.
eu-meu nome é (seunome)
-o meu é Vivian,mais pode me chamar de vivi. prazer em conhece-la
com aperto de mão,comecei a puxar um assunto com ela,sobre como e o lugar e tals. nos EUA os vizinhos tem essa mania de ir visitar os novos vizinhos e ter uma tarde de chá,mas naquela hora tava sem disposição pra fazer sala. queria dispensa la  mais rápido possível,pois meus pais não iriam curtir ver uma estranha dentro de casa. e pela minha sorte divina.
vivi-mas lá na califórnia vc tinha o habito de atender as pessoas só de pijama e pantufas?
eu-kkkkkkkkkk não,é que tava dormindo e acordei a pouco tempo.
vivi-kkkk,xii,vou ter que ir,meu neto está de saída e não posso deixar a casa só(disse olhando pro relógio no pulso)
eu-mais já?a senhora não ficou nem 30 minutinhos.
vivi-sim,mais é que ele tem que sair,vai pra casinha dele e só volta na sexta que vem para me visitar.
eu-porque?
vivi-ele é do exército e foi recém transferido de Nova Jersey para cá
eu-nossa,ele é tão novo.
vivi-tenho muito orgulho dele. Um dia vc irá conhece-lo. agora preciso ir, foi bom te conhecer mocinha. 
eu-obrigada,adorei te conhecer também.
vivi-e come todo o bolo em,é de baunilha e ta uma delicia. Fiz com muito carinho pra dar boas vindas a vcs.
eu-obrigada
assim que ela se levantou,algo caiu do bolso dela,parecia um retrato mais caiu virado pra baixo,eu notei e peguei a chamando a atenção:
eu-a senhora deixou cair
assim que vi quem estava na foto,me lembrei de alguém mais não me lembrava quem era
vivi- o que que houve?
eu-quem é ele?
vivi- meu filho
eu-nossa parece alguém que eu conheço
vivi-ele era novo nessa foto,tinha uns 20 anos
eu-bonito.
vivi-é sei,ele é o pai do meu neto que ta no exército
eu-eu tenho um amigo que também ta no exército.
vivi-meu neto a um tempinho foi pra Nova Jersey onde nasceu,mais com 4 anos teve que morar no Brasil,pois os pais se separam e tb temos parentes lá.
eu-a senhora é de lá?
vivi-não,mais tive meu filho no Brasil . mais até um ano atrás meu neto morou  na Califórnia,lá onde vc morou. um dia irá conhece-lo. bem,vou indo,e vc ainda tem muito a conhecer dessa cidade linda.
eu-é,sei.
vivi-tchau.
eu-tchauzinho
fechei a porta,mais assim que ela saiu,uns 5 minutos depois,chega o povo esperado
pai-oi filha,que ta fazendo ai jogada no sofá?
eu-oi pai (levantei dando um abraço nele)
mãe-filhota,se ta bem?
eu-to sim!
pai-porque ainda ta de pijama?
eu-to com preguiça de tirar
mãe-vc comeu o café da manhã?
eu-sim!
pai-jogando game? sem eu?
eu-haha tava com saudade de jogar!
mãe-filha! que bolo é esse aki na mesa?
eu-ahh,veio uma vizinha ae dar boas vindas.
os dois se entre olharam e perguntaram:
pai-como ela é?

eu-é bem senhora,tava com um vestido chique,é branquinha,olhos verdes,cabelos grisalhos,alta,parecia bem fofa,e conhecia Call of Duty,pai!
pai-nossa,uma senhora jogando um jogo desses?
mãe-já sei quem é!
pai-é aquela que ficava perturbando a gente antes de comprar(disse se sentando no sofá)
eu-ela é chata?
pai-é!
mãe-não! ela é legal,mais um pouco inconveniente,vamos dizer!
eu-ela tem um neto que é do exercito.
pai-ela se gaba pra todo mundo sobre esse neto.
mãe-eu nunca o vi,mais sei que ele morou lá em Sacramento.
pai-vamos cortar esse papo chato. hey filhota,já explorou a sua nova casa?
eu-já sim...

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 hoje é sexta-feira,faz quase uma semana que estou aqui. esse lugar é lindo demais,não desmerecendo a Califórnia é claro,mais aqui é mega lindo!
só essa semana,eu e minha mãe fizemos um milhão de comprar no centro,nas proximidades da Times Square,pois  ela só voltou ao trabalho na quarta. as luzes a noite são fantásticas,amei este lugar. acho que ta sendo o suficiente pra não morrer de saudade de uma certa pessoa,que para dizer a verdade,aind anão tive coragem de ler as cartas dele,nenhuma delas ainda,preciso de tempo.
hoje é um dia mais que especial pra mim,meu primeiro dia na minha nova escola,a high school Martin Luther king (inventada angel,kkk)
soube que esse colégio é ótimo,muito alunos do 3º ano são recomendados a fazer provas para a tão sonhada universidade de  Harvard,alguns alunos já passaram. 
arrumando meu material muito empolgada,minha mãe entra no meu quarto:
mãe-oi filha.
eu-bom dia mãe(abraçando ela)
mãe-parece feliz.
eu-muito,adorei esse lugar.
mãe-hoje é mais dia de visita néh?
eu-sim,mais acho que lá é uma ótima escola.
mãe-só porque eu falei que tinha achado boa?
eu-só em os alunos serem comportados já é ótimo.
mãe-desejo tudo de bom nesse primeiro dia,mais  diretor falou que não precisava ir hoje. quer mesmo ir?
eu-sim,não aguento mais ficar sem estudar.
mãe-filha,vc quer mesmo estudar nessa escola? a gente pode pagar professor particular como sempre...
eu-mãe,eu disse que queria ser uma nova pessoa,ter amigos. quero ir hoje pra sentir o ambiente e conhecer os professores e tal.
mãe-okey filha.
eu já ia colocando a peruca,quando minha mãe sentada na cama disse:
mãe-hey,vc não quer ser uma nova pessoa? que tal começar amostrando pra todos quem realmente vc é?
olhei pra ela,pensando bem...tirei a peruca,joguei em cima da cama,peguei a minha velha bandana azul e enrolei na cabeça no pouco de cabelo que tava crescendo.
eu-e aí,como to?
mãe-ta linda,nada melhor que ser vc mesma.
eu-nessas horas,um cabelo grande faz falta.
mãe-vc ainda vai ter uma cabeleira gigante 
eu-kkkk já tive mãe,depois da quimioterapia,só fiapinho mesmo. kk
mãe-ta pronta?
eu-sim.

o carro da minha mãe seu novo Chevrolet chega no estacionamento daquela imensa escola chamando a atenção de uns alunos com skates nas mãos conversando. mais do lado de dentro,tinha uma garota um pouco nervosa e com um frio no estomago,toda hora eu suspirava,era meu primeiro dia.

mãe-fica calma,vai dar certo.
eu-queria ficar mais um pouco sentindo esse cheirinho bom de carro novo.
ela sorriu e falou:
mãe-vamos lá?
eu-vamos.
saímos do carro,e fomos em direção ao senhor negro nos esperando na entrada da escola.
-bom dia,então vc é a senhorita (seunome) Parker,seja bem vinda(com aperto de mão)
eu-bom dia,sou sim.
-sou o senhor Morrison,diretor desta escola.mais uma vez seja vem vinda,e a convido pra conhecer o seu novo ambiente de convívio diário. vou lhe apresentar a todos os seus professores,tudo bem?
eu assenti e me despedi da minha mãe. a gentileza daquele diretor era totalmente diferente com a merda da minha antiga escola.
o sinal bateu,todos os alunos entraram,com minutos de aula rolando,não se ouvia nem um barulho,nenhum se quer. todos em suas salas,do jeito que eu gosto
morrison-aki são raras as badernas,,formamos alunos para futuramente serem convidados a fazerem provas para as principais universidades no mundo.
andando pelos corredores com a minha mãe e o senhor morrison,olhei para o quadro com fotos dos formandos do ano passado.
morrison-andei olhando seu histórico,vc é uma ótima aluna,e ganhou prêmios de campeonatos estaduais na Califórnia.
eu-sim senhor.
morrison-tenho certeza que sua foto estará neste quadro,12 desses 36 alunos foram pra Harvard e Oxford. aqui formamos alunos disciplinados,com o hábito dos estudos,baderna aqui é raro,e bullying,tem consequências desastrosas quando há queixas sobre. 
ui amei,agora preciso saber qual é minha sala. senhor morrison me levou até lá.
sua turma é essa,e aki estão suas aulas,boa sorte,desejo um bom estudo pra vc.
eu-obrigada.
me despedi dele e entrei bati na porta da sala. abriu uma moça jovem que disse:
-vc deve ser a aluna nova?
eu-sim
-me chamo Carly,serei sua professora de Matemática. entre!
entrei na sala quieta e com todos olhando pra mim,e a professora diz:
carly-gente,essa é a nova aluna do 3ºano,(seunome) Linz Parker,deem boas vindas a ela.
-pode sentar aqui na frente.
quando ia sentar bem na frente do lado de uma menina que parecia Japona,a turma me deu umas ''boas vindas''
me senti mais confortável ali,e como disse,pretendo ser uma nova pessoa...
três tempos seguidos de matemática,e bateu o sinal do recreio. a japona do meu lado me ajudou sobre a matéria que eu tinha chegado no meio da explicação.
eu-qual seu nome?
-meu?Lindsay,mais pode me chamar de japa! seja bem vinda.
eu-brigada.
ela ficou me olhando de lado,e incomodada perguntou:
lin-posso te perguntar uma coisa?
eu-claro!
lin-vc tem câncer?desculpa estar te perguntando,é que bateu a curiosidade.
fiquei com receio de responder,mais disse:
eu-é por causa da bandana?
lin-sim!
eu-infelizmente...
ela ficou meio sem graça,mais disse:
lin-isso vai curar,pra tudo tem jeito,vc vai ficar bem.
eu-obrigada
me senti muito feliz com o que ela disse,ninguém na outra escola tinha sido tão verdadeira e tão otimista assim comigo.
lin-vamos lanchar?
eu-não to com fome,vou ficar na sala estudando.
lin-okey,aos poucos vc vai se familiarizando com o pessoal.
eu-eles são legais?
lin-sim,tem umas patricinhas aqui,mais até elas são legais.
eu-aki te bagunça?
lin-e em qual escola que não tem? não existe néh? mais aqui não é fora de controle,só uns engraçadinhos lá do fundão. tipo,eu falo com todos da sala,e te digo,eles são super gente boa. já conheceu o diretor Morrison?
eu-sim,ele me parece um ótimo diretor.
lin-sim,mais ele é muito durão. 
-ae japa,vamo lá!(chama um loirinho com uns garotos ao redor)
lin-é tão me chamando,vou indo lá na cantina,to morrendo do fome.
eu-vai lá.
lin-ahh uma coisa,gostei de vc! rsrsrs.
ela saiu,vi que me parecia uma pessoa muito legal. fiquei na sala estudando,a prof de matemática chega perto de mim e conversa sobre a escola comigo,regras,pessoas,e me faz perguntas tb,como a outra escola,a Califórnia,e etc!
tive uma boa impressão daquele lugar.os troféus enfeitando a diretoria,deveres nos muruas ,adorei as boas vindas dos professores de História e Química, por enquanto só comecei um amizade com uma pessoa,a Lindsay,a japona popular da sala,ela parecia muito gene boa,adorei ela,e vi que ela gostou de mim.
sentada no patio,estava telefonando pra minha mãe,ou melhor,tentando telefonar pois ela não atendia  o cel,quando Lindsay veio em minha direção com mais duas meninas,uma ruivinha e uma moreninha.
Lind-ta ligando pra quem?
eu-minha mãe,mais ela não atende o cel.
-ela ainda te busca na escola?-perguntou a loirinha mascando o chiclete 
eu-é que preciso.
-porque?-perguntou a morena curiosa
lind-gente,mau conhecem a garota e querem saber sobre a vida dela? hey,se mora onde?
eu-não é muito longe daqui,uns 15 minutos andando,mais de carro demora um pouco por causa do engarrafamento.
lind- porque não vai embora com a gente? moramos akie em Albany tb!
eu-não sei,vou tentar me comunicar com a minha mãe,se ela permitir tudo bem.
não tava muito afim de ir com elas,a loirinha me pareceu a ''patricinha'' odeio gentinha desse tipo.
logo ouvi a buzina,o carro da minha mãe:
eu-oi mãe(indo na direção dela)
mãe-oi filha,hoje sai cedo do trabalho, mais tarde vou ter que ir de novo pro fórum.
lin-oi,vc é a mãe dela?
mãe-sim.
lin-prazer,meu nome é Lindsay,sentei com a sua filha na sala hoje e bati um papinho com ela. vcs são da Califórnia néh?
mãe-sim amor,vcs moram aqui no bairro mesmo?
Lind-sim. vcs tão gostando da cidade de Albany?
eu-sim,sim,aqui é legal. mas minha mãe tava pensando em Nova york tb,néh mãe?
mãe-filha,pega o cel dela,depois a gente bate um papinho lá em casa,é porque agora tenho que ir pra casa a pressas,ta Lindsay?
lind-okey.
peguei o número da japa,me despedi delas e entrei no carro,minha mãe tava apreçada pra me deixar em casa,pois ela tinha que almoçar e voltar pro trabalho mais tarde.
mãe-e ae,como foi a escola?
eu-ótima mãe,até agora ótima.
mãe-teve muita matéria?
eu-pior que teve. tenho até dever de casa.
mãe-hum,e de Nova York,ta gostando?
eu-sim,muito.
mãe-bom.
batemos um papo no carro...
ao chegarmos em casa,minha mãe guardou o carro no garagem e saímos, estava entrando distraída conversando com a minha mãe pela porta da frente,quando de repente alguém do outro lado da rua grita meu nome:
-(seunome)...(seunome)!!
eu-Michael?? (gritei confusa e surpresa ao mesmo tempo)



oi queridas angels pipocudas do Cody,tudo bem com vcs? muitas saudades do blog e mais ainda de vcs. bem,fiquei um tempo sem postar,mais são por motivos que já expliquei,agora está akie super 3 posts depois de séculos. enfim
passando pra mandar um bjão em cada leitora fiel,e boas vindas a cada leitora nova,espero que estejam gostando e por isso que preciso dos comentários,nada melhor que ficarmos sabendo do resultado de nossa obra,certo. conto com vcs angels do Diwo e kisses
foto de Hoje:


mil codykisses e fiquem com a linguinha caliente do codypower! haha


até mais Angels
BY:Tiah pipocuda Bandidinha! 
espero que goste angels <3